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Após 4 meses, servidores da Justiça de SP encerram greve
Do UOL Notícias - São Paulo- 01/09/2010

A greve dos servidores da Justiça estadual de São Paulo terminou nesta quarta-feira (1º) depois de quatro meses. A paralisação foi encerrada após consenso em processo de dissídio coletivo.

A reposição de 4,77% será paga ainda este ano ou até janeiro de 2011 e os demais 20,6% serão negociados para inclusão no orçamento do Estado, que será enviado no final do mês para a Assembleia Legislativa.

Yvonne Barreiros Moreira, presidente da Associação dos Oficiais de Justiça do Estado de São Paulo (Aojesp), considera o acordo "razoável", ainda que critique que o Tribunal de Justiça de São Paulo não tenha assumido o pagamento dos 20,6%. "No geral, as cláusulas do acordo são bastante razoáveis. A única coisa com que não estamos de acordo é o valor da reposição. Os 20,6%, a que temos direito, ficará condicionado a uma verba suplementar que pode não ser liberada pelo Governador", disse.

A representante da Aojesp destaca as cláusulas que garantem que os dias parados descontados deverão ser devolvidos e que os servidores não sofrerão nenhuma punição pela paralisação.

Os funcionários voltam ao trabalho nesta quinta-feira (2) na capital e na Grande São Paulo – no interior o retorno será na sexta-feira (3).

Segundo nota divulgada pela OAB-SP (Ordem dos Advogados do Brasl), a greve deve atrasar o andamento dos processos em um ano e meio.

“Embora os juízes estivessem presentes nos fóruns, audiências não ocorreram por falta de funcionários ou de processos e inúmeros procedimentos que dependiam dos serventuários não se realizaram, como juntadas e publicações. Em muitas comarcas, a distribuição e os protocolos também não funcionaram por longos períodos”, afirma a nota.

Segundo a Aojesp, uma reunião com as entidades de classe está marcada para o dia 6 de outubro. Na ocasião, os servidores deverão analisar o andamento do acordo.

Comentários da Udemo:

  1. Fizeram 127 dias de greve; o magistério não agüentou um mês;
  2. Por estarem em greve, conseguiram fazer valer o direito ao dissídio;
  3. Apesar de uma greve tão longa, o resultado foi pequeno: 4,77% de reposição e uma promessa de 20,6% no próximo orçamento;
  4. De qualquer forma, ficou uma promessa de inclusão orçamentária, para o próximo ano. Se a proposta for encaminhada pelo Tribunal de Justiça, dificilmente será rejeitada pelo Governador e pela Assembleia Legislativa.

Leiam, novamente, este parágrafo:

“Embora os juízes estivessem presentes nos fóruns, audiências não ocorreram por falta de funcionários ou de processos e inúmeros procedimentos que dependiam dos serventuários não se realizaram, como juntadas e publicações. Em muitas comarcas, a distribuição e os protocolos também não funcionaram por longos períodos”, afirma a nota.

Portanto, a greve deve atrasar o andamento dos processos em um ano e meio. Por quê? Porque, embora os juízes estivessem presentes nos fóruns, as ações que dependiam da presença dos funcionários não aconteceram: audiências, juntadas, publicações, distribuição e protocolos.
Em resumo, juiz não faz trabalho de serventuário.

Não tem funcionário? Não tem audiência. Não tem protocolo, Não tem publicação. Não tem distribuição.

Já com o diretor de escola, parece que a coisa é bem diferente. Não tem funcionário? Tem todo o serviço. Não tem merendeira? Tem merenda.

Aí, fica fácil para o governo!

Olha o Decálogo, pessoal !!