UDEMO | 20/09/19 15:58 | Atualizado em 25/09/19 9:45


Finlândia X Lerolândia - 5

Por que funciona lá, na Finlândia, mas não funciona aqui, na Lerolândia?

A Finlândia, para chegar onde chegou, separou a educação da política. Educação lá é programa de estado, e não projeto de governos. A política, quando entra, é apenas para subsidiar a educação.

Na Lerolândia, a educação está amarrada, algemada, colada, soldada na política. Muda o governo, muda toda a estrutura administrativa da educação; mudam-se os projetos e programas da Pasta, e até o siglário. Tudo o que era ligado ao governo anterior é varrido do mapa, tanto pessoas quanto projetos. De preferência, começa-se do zero. Dependendo de quem assume o governo, a educação vira moeda de troca para fins eleitoreiros. Nesse contexto, é impossível à educação funcionar.

Um exemplo: o Conselho Estadual de Educação (CEE), é um importantíssimo órgão da estrutura da Secretaria, sendo integrado por profissionais altamente qualificados, que fazem um excelente trabalho pela educação. Este Colegiado é composto por 24 membros, nomeados pelo Governador do Estado, mediante indicação do Secretário da Educação. Na atual composição do Conselho, apenas 2 Conselheiros são vinculados à escola pública de educação básica. Dois, de 24! A Câmara de Educação Básica do CEE que, obviamente, cuida da educação básica, é composta por 12 Conselheiros, dos quais, apenas dois são vinculados à escola pública de educação básica! Pergunta-se: será que o Governador e o Secretário estão mesmo preocupados com a escola pública de educação básica ?

 


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