Bônus ou Ônus ?
Todo ano é a mesma história; ou melhor, a mesma ladainha.
Os meses de janeiro e fevereiro são reservados - pelos profissionais da ativa - para a expectativa em torno do famoso bônus. Neste ano, 2011, a expectativa chegou até o fim de março. Os aposentados não criam expectativas sobre o bônus, até porque não o recebem. Mas criam revolta, exatamente porque não recebem.
Primeiro, é a expectativa do bônus e a convivência com boatos – sempre excessivamente otimistas ou desgraçadamente pessimistas – depois, é o clima de desconforto, após o recebimento do bônus. Uns acham que deveriam receber mais; outros estão muito contentes porque esperavam receber menos.
Uns acham uma injustiça porque conhecem alguém que deveria receber menos e recebeu mais. Daí as famosas declarações de ódio no trabalho: “não me esforço mais”; “não adianta trabalhar direito, não faltar, porque o outro professor, omisso, que é amigo do político tal, teve um bônus maior que o meu” etc. Na verdade, essas explosões apenas refletem uma indignação. A realidade é aquela expressa num antigo provérbio: “Em casa que falta pão, todos brigam e ninguém tem razão”. Faltam salários.
A proposta da Udemo para resolver o problema do bônus é muito simples, clara e objetiva: acabar com ele.
Queremos salários decentes e proventos justos. Bônus e gratificações são um problema para sempre: para os que recebem e para os que não recebem.
Orientação da Udemo, quanto ao bônus atual:
Todos devem aguardar as planilhas.
De posse delas, e depois de devidamente analisadas,
havendo erros ou inconsistências, vamos agir. Por enquanto, apenas com o aviso de
lançamento futuro do valor em conta bancária, não há como encaminhar a questão.
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